50 anos depois vale a reflexão do que temos feito para manter este Movimento este movimento, e honrar o que consta em seu Estatuto.
O MTG foi uma consequência da organização das entidades constituídas na época, criadas graças a inspiração que serviu o Pioneiro 35 CTG. Já o 35 CTG foi uma consequência natural da 1ª Ronda Gaúcha, da vontade daqueles jovens de estarem reunidos vivenciando usos e costumes do homem do campo, até então motivo de vergonha na capital.
E hoje, o que somos? Somos a evolução de um movimento que como disse Paixão Côrtes "deixou de ser de galpão e de fogo de chão para ser universal."
O MTG é uma entidade legalmente constituída, um clube associativo por assim dizer, que resgata, preserva e divulga a cultura gaúcha. O tradicionalismo é um estado de consciência que buscar preservar as boas coisas do passado, sem conflitar com o progresso, através do cultuar, vivenciar e preservar o patrimônio sócio-cultural do povo gaúcho. E o tradicionalista é aquele que vive o tradicionalismo no CTG, por exemplo, constituindo o seu grupo local, uma das mais importante unidades sociais transmissoras de cultura.
Fica o questionamento: temos sido bons tradicionalistas? Temos fortalecido nosso grupo local para não deixar desintegrar a nossa sociedade?
De nada vale 50 anos de história escrita por voluntários, se não fizermos valer o que diz nosso Hino Tradicionalista "coisa linda é se ver gerações convivendo em santa paz". Só assim garantiremos os próximos 50 anos: vendo no dia-a-dia crianças, jovens e adultos defendendo a bandeira do tradicionalismo e cumprindo seu papel cultural e social, a fim de contribuir positivamente para a nossa sociedade e o mundo.
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